Quase um milhão de famílias brasileiras estão sendo desligadas do Programa Bolsa Família neste mês de julho, mas por uma razão positiva: conseguiram aumentar sua renda durante o período em que recebiam o benefício.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, 385 mil famílias ultrapassaram o valor de R$ 759 de renda per capita (meio salário mínimo) — limite permitido para permanência no programa. Outras 536 mil atingiram os 24 meses da chamada Regra de Proteção, recebendo metade do benefício mesmo após o aumento da renda.
Essas famílias ainda contam com o Retorno Garantido, que permite a reintegração automática ao Bolsa Família caso voltem a uma situação de pobreza.
Para o ministro Wellington Dias, os dados mostram o êxito da política pública:
“São pessoas trabalhando. Isso mostra que o povo do Bolsa Família quer emprego decente. Saem do benefício, mas não do Cadastro Único. Se perderem renda, têm proteção garantida.”
Com a modernização do Cadastro Único desde março, a atualização das informações de renda ficou mais ágil, graças à integração com outras bases de dados federais. Isso traz mais eficiência para manter no programa quem realmente precisa.
📊 Fonte: Agência Brasil
