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Quase mil casos de acidentes com escorpião são registrados em Natal até agosto deste ano


Os meses de agosto e setembro são períodos em que a incidência de ataques de escorpião aumenta consideravelmente. Isso ocorre devido à combinação de fatores como as condições climáticas propícias e o período de reprodução desses aracnídeos. Durante esses meses, é fundamental estar ciente dos riscos e adotar medidas preventivas para evitar encontros indesejados com esses animais.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Natal registraram de janeiro a agosto de 2023, cerca de 1172 casos de acidentes por animais peçonhentos, sendo que desse total, 989 são registros de acidentes causados apenas por escorpiões. A espécie de maior relevância na região é a Tityus stigmurus (Escorpião Amarelo do Nordeste).

Diante do fato, o Médico-Veterinário inscrito do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte (CRMV-RN), Ciro Fagundes, destaca algumas medidas de prevenção que devem ser seguidas. “Manter o ambiente limpo e organizado, uso de telas e vedações, cuidado com áreas externas e examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las são alguns dos cuidados para prevenir acidentes”, afirma. 

A dor intensa e persistente no local da picada é o principal e característico sintoma. Segundo Ciro Fagundes, deve-se ficar atento também para febre, dor abdominal aguda, náuseas, vômitos e agitação. “Caso alguém seja picado por um escorpião, é importante reconhecer os sintomas, agir rapidamente e não colocar nenhuma substância no local, como pó de café, pasta de dente e clara de ovo. Buscar ajuda médica, especialmente se a vítima for criança, idosa ou apresentar reações mais graves”, ressalta.

O Médico-Veterinário destaca ainda o cuidado com os pets e a importância de manter a higiene e limpeza de residências, quintais e jardins, evitando a presença destes animais no entorno das habitações humanas. “Resíduos orgânicos atraem baratas, que são a principal fonte de alimentos das espécies de escorpião sinantrópicas, isso é, que vivem próximo dos humanos. A curiosidade do pet pode levá-lo a se aproximar, aumentando os riscos de levar uma picada”, alerta Ciro.


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