Foto: HOSHANG HASHIMI / AFP
Foto: Wakil Kohsar / AFP – 31.08.2021
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Foto: reprodução
Durante 20 anos os EUA ocuparam o Afeganistão e enviaram para o país todo o tipo de equipamento necessário para formar um exército local e impedir que o Talibã, grupo extremista que ficou no poder de 1996 até 2001, voltasse a controlar o território afegão.
No início do mês, o grupo aproveitou o momento de retirada das tropas estrangeiras e realizou uma ofensiva que dominou as principais cidades e chegou à capital Cabul em apenas 10 dias. O resultado dessa ação foi concluída na segunda-feira (30), quando o último militar norte-americano embarcou de volta para os EUA.
De acordo com o relatório divulgado da Special Inspector General for Afghanistan Reconstruction (Sigar), a Força Aérea do Afeganistão tinha 177 aeronaves entre aviões e helicópteros. Eram, por exemplo, 53 UH-60 Black Hawk e 26 Super Tucano, produzidos pela brasileira Embraer. Foram abandonados 70 veículos blindados e resistentes a minas terrestres, que valem cerca de U$ 1 milhão, cerca de R$ 5,17 milhões, cada
Apesar da grande quantidade de aeronaves que foi levada ao Afeganistão, nem tudo está à disposição do Talibã. Assim que o governo afegão caiu, militares voaram para países vizinhos para fugir. O Uzbequistão forçou o pouso de 22 aviões e 24 helicópteros com mais de 580 soldados no dia seguinte da tomada de Cabul. Além disso, os militares norte-americanos inutilizaram as aeronaves que foram deixadas para trás.
Segundo a agência de notícias Reuters, as forças armadas afegãs receberam pelo menos 600 mil armas de infantaria, incluindo fuzis automáticos M16, 162 mil itens de equipamento de comunicação, 16 mil óculos de visão noturna e 25 mil lança granadas. Agora membros do grupo talibã ostentam essas armas pesadas pelo país.
Se não faltam armas, também não faltam munições para serem disparadas. No último trimestre, os EUA levaram quase um milhão de unidades de .50 ao custo total de US$ 2,3 milhões.
R7