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Ausência e silêncio do Poder público de João Câmara, frente ao desenvolvimento,no 9º Fórum Nacional Eólico nos dias 27-28 de junho na escola do Governo em Natal

Foi realizado nos 27 e 28 de junho na escola do Governo em Natal/RN o “9º Fórum Nacional Eólico, O principal encontro político econômico da indústria eólica.”, o encontro anual que reúne os mais influentes ícones do setor eólico, representantes políticos, empresários, investidores e estudantes, que discute em debate aberto o setor eólico e o cenário atual e futuro.
Para a mesa de discussões foram chamados:
Prefeito Mauricio Damaceno, Município de João Câmara-RN (AUSENTE); Prefeito Túlio Lemos, Município de Macau-RN; Flavio Azevedo, Secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio Grande do Norte; Elbia Gannoum, Presidente-Executiva da ABEEólica; Ezequiel de Sousa, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte representado pelo deputado George Soares; Jean-Paul Prates, Diretor-Presidente do CERNE; Vagner Araújo, Secretário de Gestão de Projetos e Metas do Governo do Rio Grande do Norte; Juarez Castrillon Lopes, Assessor de Diretoria de Estudos de Energia Elétrica da EPE; Sinval Zaidan Gama, Diretor-Presidente da Eletrobrás CHESF; Marcelo Fernandes Queiroz, FECOMERCIO; Paulo Guimarães, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia; Robson Barbosa ,Secretaria Executiva de Energia e PAC da Paraíba; José de Oliveira Júnior, Assessor de Políticas de Desenvolvimento do Governo do Estado de Sergipe; Fabrizzio Leite Feitosa, Superintendente do Banco do Nordeste do Brasil; Sergio Azevedo, Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte; Jurandir Picanço, Consultor de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará; Carlos Antônio de Araújo, Superintendente da CAIXA; Candida Amália Aragão, Diretora Executiva do CTGAS-ER;

Este Fórum serviu para discutir sobre o cenário do setor eólico no Brasil, a importância econômica e social para os estados e municípios que compõem a cadeia produtiva e o desenvolvimento futuro. No momento o setor passa por uma reorganização, a demanda por energia diminuiu devido a retração econômica nacional, projetos que não serão implantados serão descontratados e haverá um planejamento do setor de minas e energias para uma nova programação de leilões.
O que isso importa para o nosso querido município, é nítido aos olhos o desenvolvimento ocorrido na cidade de João Câmara e região do Mato Grande, a geração de empregos diretos e indiretos, aumento do fluxo de capital no comércio local de alimentos, hospedagem, serviços, educação, transporte e etc.

Olhando para um passado não tão distante tínhamos um crescimento irrisório econômico e esta indústria trouxe o desenvolvimento de volta a nossa cidade. A necessidade de ressaltar que além de toda evolução já citada o arrendamento de terras gera renda a famílias de agricultores que heroicamente sobreviviam a escassez de água e de apoio.
O IDH melhorou, a cidade tem-se preparado qualificando-se para as novas oportunidades criadas, as mudanças foram rapidamente absorvidas pelos empresários e população.

Falaremos agora do que foi visto no evento, todos unidos cobrando do governo federal agilidade no processo, pois essa indústria não pode parar, os investidores não podem ir embora, os empregos não podem desaparecer, vimos os representantes dos estados oferecendo apoio para os investidores, o prefeito de Macau oferecendo áreas para estudos de implantação, infraestrutura, mostrando vontade de ver seu município se desenvolver, afinal a cidade conta com apenas 2 parques eólicos.

Nossa cidade sendo referendada como “A CIDADE COM MAIOR NÚMERO DE AEROGERADORES NO MUNDO” infelizmente não contou com a presença de nenhum representante do poder público municipal, a grande possibilidade de ofertar o município foi mais uma vez perdida, como ressaltou Jean Paul Prates, “temos representantes mais preocupados em comprar terras para o benefício próprio com o arrendamento do que com o desenvolvimento econômico do município.” No evento tinham empresários ávidos por investir, mencionados valores na ordem de 20 bilhões, levando-se em conta o potencial da nossa região a infraestrutura já criada, com absoluta certeza conseguiríamos aproveitar a vocação natural e estratégica na nossa cidade.

Lamentavelmente perdemos uma grande oportunidade de garantir empregos, renda e a manutenção da rede de comércio e serviços criada no nosso município, poderíamos ter tido um representante que levasse a voz do nosso município e dissesse:
“Quer investir venha para João Câmara nós o apoiaremos, pois somos o município com maior potencial do mundo para o setor eólico”

Só tivemos o silêncio da ausência.

Eng° Civil - Ronald Martins 

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