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Bolsonaro diz que Congresso deve decidir sobre voto impresso, e não STF

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as urnas eletrônicas e defender a impressão de um comprovante dos votos, medida suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2018 após ser considerada inconstitucional. Para Bolsonaro, cabe ao Congresso definir a questão, e não ao Judiciário, a quem acusou de “interferência”.

“Qual o problema disso [voto impresso]? Estão com medo? Já acertaram a fraude para [20]22? Só posso entender isso. Não posso esperar chegar 2022, nem sei se vou ser candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso. Quem vai decidir? É o Congresso Nacional”, disse o presidente durante sua live semanal.

“Se o Congresso achar que não deve ter voto impresso, vamos nesse eletrônico, mesmo. Vamos ver que bicho vai dar em 2022. Mas temos que ver o exemplo de outros países se são bons ou não para a gente adotar aqui”, disse.

Pela manhã, Bolsonaro já havia repetido — sem provas — que há fraudes no sistema eletrônico de votação no Brasil, teoria que já foi rebatida no país. Ele comentava sobre a invasão ao Capitólio, nos EUA, e fez um paralelo com as eleições presidenciais de 2022, novamente defendendo o voto impresso para o próximo pleito.

“E aqui no Brasil, se tivermos o voto eletrônico em [20]22, vai ser a mesma coisa. A fraude existe. A imprensa vai dizer ‘sem provas, ele diz que a fraude existe’. Eu não vou responder esses canalhas da imprensa mais. Eu só fui eleito porque tive muito voto em 2018”, disse o presidente, sem apresentar evidências de suas acusações.

Em março do ano passado, Bolsonaro chegou a dizer que apresentaria provas “em breve” de que teria sido eleito no primeiro turno, mas a promessa nunca foi cumprida. Desde as eleições de 2018, Bolsonaro tenta emplacar a volta do voto impresso no Brasil, apesar de nenhuma fraude nunca ter sido comprovada com o uso das urnas eletrônicas.

UOL

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