sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Prefeitura de João Câmara pagou quase R$ 140 mil a escritório Paraguay Ribeiro advogados associados

BLOG DO JASÃO

Em atendimento ao art. 15º da Resolução 032/2016-TCE-RN, justificamos a quebra da ordem cronológica para pagamento do fornecedor PARAGUAY RIBEIRO COUTINHO ADVOGADOS ASSOCIADOS CNPJ:24.573.630/0001-13, referentes a nota de liquidação nº45/2024, datada de 19/02/2024 do empenho n° 201.001/2024, no valor de R$:138.782,66 (CENTO E TRINTA OITO MIL SETECENTOS E OITENTA DOIS REAIS E SESSENTA SEIS CENTAVOS), referente nota fiscal nº.449. O referido pagamento da nota fiscal foi feito antecipadamente pela necessidade de pagamento serviço advocatícios em Royalties.

João Câmara-RN, em 22 fevereiro 2024.

MARIA EMANUELE DA COSTA BERNARDO

Secretária Municipal de Finanças 

Publicado por:

Almiram Ataliba de Morais Lima

Código Identificador:879A4C71

Matéria publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte no dia 23/02/2024.

Escritório foi investigado em caso de royalties do petróleo



O Paraguay Ribeiro Coutinho Advogados Associados, como mostrou o Bastidor, venceu mais de cem casos em apenas sete anos de existência. Esses resultados foram obtidos junto a alguns dos principais tribunais do país por uma equipe de advogados recém-formados, mas bem conectados.

Ferdinando Paraguay Ribeiro Coutinho, José Waldomiro Ribeiro Coutinho Neto e Taiguara Fernandes de Sousa - os três sócios-fundadores do escritório - se apresentam como especialistas em conseguir royalties para municípios ou discutir precatórios com a União.

Os honorários cobrados pelos jovens advogados são consideráveis, com alguns abocanhando 20% dos valores obtidos na Justiça – nesses processos, a lei brasileira limita o pagamento desses montantes a 30% do total da causa.

Mas há quem encontre problema no trabalho alheio, até mesmo com o escritório Paraguay. Em 2017, a banca foi investigada pelo Tribunal de Contas da Paraíba pelos valores cobrados de Taipu (pouco mais do que 540 mil reais à época) e por suposta falta de especialização para atuar em casos envolvendo royalties.

Naquele ano, o município da Paraíba recebeu pouco mais de 2,7 milhões de reais em royalties, valor 200 mil reais acima do que o repassado à cidade em 2016. Só que o escritório não contribuiu para o acréscimo. Esse foi, inclusive, um dos argumentos para o conselheiro substituto do Tribunal de Contas da Paraíba Renato Sérgio Santiago Melo suspender o pagamento de honorários.

“Ficou evidente que o escritório Paraguay Ribeiro Coutinho Advogados Associados recebeu do Município de São Miguel de Taipu/PB, no período de janeiro a setembro de 2017, a significativa importância de R$ 543.797,37 sem a demonstração dos serviços efetivados, que, necessariamente, deveriam ser conclusivos e não precários”, disse Melo.

Os pagamentos foram restabelecidos pouco tempo depois, por decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba, que viu no tema a necessidade de especialização. Após a decisão, o TCE-PB se retratou: “Retifica-se o entendimento inicial de que teria havido pagamento à contratada sem prova de ingresso de repasses de royalties nos cofres públicos – ante as provas apresentadas que demonstram estarem às informações enviadas ao Sagres pelo Gestor, em se tratando de Receitas, erradas”.

NOTA DA PARAGUAY RIBEIRO COUTINHO ADVOGADOS ASSOCIADOS NA EPOCA





LAPAC JOÃO CÂMARA - 3262-3478 - 99401-7616

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