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Bolsonaro demite Mandetta e anuncia Nelson Teich para o Ministério da Saúde


O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) foi demitido nesta quinta-feira (16) pelo presidente Jair Bolsonaro, após um longo processo de embate entre eles diante das ações de combate ao coronavírus.
O presidente anunciou o oncologista Nelson Teich no lugar de Mandetta, que confirmou sua demissão por meio de sua conta no Twitter.

"Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde.
Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar", escreveu.

"Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país", completou.

A divulgação da demissão de Mandetta foi seguida de panelaços contra Bolsonaro em bairros de São Paulo e do Rio.

Nelson Teich, que chegou a ser cogitado para o posto durante a campanha eleitoral de 2018, foi recebido pelo presidente na manhã desta quinta. O nome do oncologista tem o respaldo do secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, da equipe econômica e da cúpula militar.


O nome do médico também também é apoiado pelo empresário Meyer Nigri, presidente da Tecnisa.

Contou a favor de Teich a experiência empresarial e formação econômica.


 avaliação do presidente é a de que o médico poderia equilibrar as ações da pasta entre medidas voltadas para evitar mortes por coronavírus, mas que minimizem o impacto econômico das medidas de restrição, uma de suas preocupações.

No encontro pela manhã, segundo relatos de presentes, o médico fez uma exposição sobre as suas propostas para a pasta e expôs seu ponto de vista sobre políticas de enfrentamento ao coronavírus.
Além do presidente e de Teich, participaram da reunião ministros palacianos, como Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

Apesar de o presidente ser favorável ao que ele chama de quarentena vertical, que preserva apenas os grupos de risco, Teich já se posicionou a favor do isolamento social, ponto de discórdia de Bolsonaro com Mandetta.

Com a dificuldade de encontrar alguém com respaldo na classe médica, Bolsonaro passou a adotar como condição um nome que, apesar de ter posições diferentes da dele, não protagonize embates públicos.

Teich tem o apoio do presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), Lincoln Lopes Ferreira, que também participou do encontro.

Com informações da Folha de S. Paulo


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