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Hermano requer à Sedec a busca pela bancada federal contra as medidas de desinvestimentos da Petrobras no RN


Preocupado com as sucessivas diminuições dos investimentos da Petrobras no RN, o deputado estadual Hermano Morais (PSB) protocolou requerimento na Assembleia Legislativa pedindo ao governo do Estado e à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) que busquem, junto a Bancada Federal, medidas urgentes contra a falta de interesse da empresa estatal nos últimos anos em nosso Estado.

O território do Rio Grande do Norte foi explorado pela Petrobras durante 40 anos. Foram 266 milhões de dólares, de lucro. Contudo, os desinvestimentos vêm acontecendo. Em julho de 2019, por exemplo, o presidente da companhia afirmou não ter interesse em investir na exploração do Petróleo em terra.

O mais preocupante é que a Petrobras representa muito, para o nosso Estado, em termos de impostos e empregabilidade. A produção e exploração de petróleo e gás existe em 16 municípios potiguares, mas 97 recebem recursos da atividade petrolífera. Hoje, com o desinvestimento, o impacto é grande: são 50 mil desempregados.

Mais de 100 funcionários do escritório em Natal, 20% do contingente, que recebiam, em média, um salário mensal de R$ 20 mil, foram informados em novembro do ano passado da determinação de transferência até o dia 31 de dezembro. A concussão da medida girou em torno de R$ 2 milhões/mês, após os mesmos terem ido embora. Foi este o montante que deixou de circular na nossa economia.

A situação só piora: a Refinaria Clara Camarão está sendo subutilizada. A empresa concluiu a venda de 34 campos terrestres no RN. A operação foi concluída com o pagamento de US$ 266 milhões para a Petrobras, após o cumprimento de todas as condições e ajustes previstos no contrato. A companhia já havia recebido US$ 28,8 milhões a título de depósito na data de assinatura, em 25 de abril deste ano. Além disso, haverá o pagamento de US$ 61,5 milhões condicionado à obtenção da extensão do prazo de concessão de 10 das 34 concessões.

Pelo menos 45 plataformas de produção de petróleo e gás natural, instaladas em estados do Nordeste e Sudeste, vão ser desligadas neste mês. O Rio Grande do Norte é o mais atingido, com 24 unidades; o que vai significar demissões e remanejamento de pessoal.

Ainda assim, essas medidas pouco contribuem para a meta de corte de 200 mil barris por dia (bpd) anunciadas para enfrentar a crise. O esperado é que muitas plataformas ainda entrem em hibernação e que centenas de funcionários deixem a empresa nos próximos meses por falta de espaço para recolocação interna. 

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