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Recriação de ministério do Trabalho é retrocesso na gestão pública, afirma jornalista



É um triste retrocesso, do ponto de vista da gestão pública, a decisão do presidente Jair Bolsonaro de recriar o Ministério do Trabalho, mesmo com nova denominação, Ministério do Emprego. Invenção demagógica do ditador Getúlio Vargas para acomodar políticos do PTB e cooptar sindicalistas loucos por sinecuras, ao ser extinto existia apenas para divulgar o Caged, números de empregos com carteira assinada. Tomara que o próximo retrocesso não seja o da recriação do imposto sindical.

Em todo o mundo, o Ministério da Economia é o Ministério do Trabalho de fato: afinal, suas decisões afetam os empregos e o valor dos salários.

A decisão de Bolsonaro custará caro. Em 2018, o Ministério do Trabalho teve despesas fixadas na LOA em R$90,5 bilhões. Para que mesmo? A recriação do Ministério servirá apenas para acomodar Onyx Lorenzoni, amigo e afilhado do presidente, que será demitido da Secretaria-Geral.

Entregue pelo PT ao PDT, o Ministério virou alvo da Polícia Federal, que estancou a vigarice de venda de autorizações para criação de sindicatos.

Cláudio Humberto

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