O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou à Corregedoria Parlamentar, na noite de sexta-feira (8), as denúncias contra 14 deputados da oposição. Os parlamentares ocuparam a Mesa Diretora em um protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A Corregedoria tem agora um prazo de 48 horas para avaliar se admite as denúncias e enviar um parecer à Mesa Diretora. Uma reunião entre Hugo Motta e o corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), está prevista para a próxima segunda-feira (11) para discutir os próximos passos do processo.
Entre os deputados que podem enfrentar punições, que variam de advertência à suspensão do mandato por até seis meses, estão Sóstenes Cavalcante, Nikolas Ferreira, Zucco, Bia Kicis, Allan Garcês, Pastor Marco Feliciano, Domingos Sávio, Marcel Van Hattem, Julia Zanatta, Marcos Pollon, Zé Trovão, Carlos Jordy, Carol De Toni e Paulo Bilynskyj.
A deputada Camila Jara (PT-MS), acusada de agressão pelo deputado Nikolas Ferreira, também está sob investigação, mas seu caso é analisado em um processo separado.
Após a análise da Corregedoria, o parecer será submetido à Mesa Diretora. Caberá a ela decidir, por maioria absoluta, se apresenta uma representação por quebra de decoro parlamentar, com um possível pedido de suspensão cautelar dos mandatos dos envolvidos.