O volume de água armazenada nos reservatórios do Rio Grande do Norte caiu para 40,29%, uma redução de 39,8% em relação a novembro de 2024. Dados do Igarn mostram que, dos 5,29 bilhões de m³ de capacidade total, os 69 reservatórios monitorados somam apenas 2,13 bilhões de m³. Trinta reservatórios estão com menos de 20% da capacidade, e 19 têm entre 20% e 40%.
Entre os casos mais críticos estão o Itans, em Caicó, com apenas 0,06%, e a barragem Passagem das Traíras, com 0,03%. As duas maiores barragens do estado também estão em níveis preocupantes: a Armando Ribeiro Gonçalves (48,03%) e Oiticica (14,77%).
Segundo o Monitor de Secas, 83,83% dos municípios potiguares registraram algum nível de seca em outubro, predominando a seca grave, concentrada no Alto Oeste e no Seridó. A Faern alerta que o cenário já prejudica a agricultura e a pecuária, com perdas na agricultura de sequeiro e aumento nos custos da fruticultura irrigada.
A entidade defende políticas mais consistentes de gestão hídrica. O governo estadual, por sua vez, já reconheceu a seca em 147 municípios e anunciou ações como perfuração de poços, construção de cisternas, recuperação de dessalinizadores e apoio à produção de feno e palma forrageira. Mesmo assim, a zona rural de 76 municípios segue dependente da Operação Carro-Pipa.
Com Informação da Tribuna do Norte
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