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Burocracia na SEEC atrasa pagamento de novos concursados e temporários


Imagine a seguinte situação: você inicia em um novo local de trabalho e precisa aguardar por, pelo menos, três meses para finalmente começar a receber o salário. Enquanto o salário não é depositado, você precisa de dinheiro para se alimentar, usar transporte público, quitar as contas de água e de luz que não cessam, comprar remédios. 

A situação relatada é a realidade enfrentada sempre que um profissional assume um cargo através de concurso na Secretaria Estadual de Educação. Alguns chegam a ficar quase um ano sem receber qualquer pagamento. 

Na tentativa de resolver esse problema que tem se repetido governo após governo, o SINTE/RN solicitou à Secretaria Estadual de Educação (SEEC) que acelerasse o processo burocrático a fim de que os 450 profissionais da Educação, oriundos do concurso de 2015, pudessem receber seus pagamentos de forma mais ágil. 

O pedido do Sindicato também levou em consideração o fato de que muitos profissionais concursados estão sem qualquer renda; que educadores se desligaram de empresas privadas para assumir cargos e funções no Estado; e que se enfrenta um cenário de pandemia, com prejuízos econômicos e sanitários. 


Contudo, apesar do apelo da entidade, a SEEC afirmou que o trâmite processual seguirá de modo regular, o que implica na demora dos pagamentos. A justificativa da Secretaria para esse atraso é a falta de pessoal para atender a demanda de todo o Estado. Nesse caso específico, a SEEC explica que existe uma comissão formada por apenas oito pessoas que precisa analisar mais de 2000 mil processos relativos à acúmulo de cargos. 

De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato, professor Bruno Vital, o Governo deveria adotar as práticas de outros Estados e Municípios, onde o servidor, efetivo ou temporário, tem garantido o seu pagamento desde o primeiro mês. 

Bruno chama atenção que, nesse momento, há concursados das áreas da saúde e da segurança, além de trabalhadores/as da Educação ingressando no funcionalismo, e que todos passarão, no mínimo, três meses sem receber: “Nós sugerimos à SEEC alternativa para que ela buscasse junto à Secretaria de Administração, uma forma de acelerar ou dispensar esse trâmite tendo em vista a gravidade da situação e o contexto da COVID-19. Seguiremos cobrando o Governo”, afirma.

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