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REPRESENTANTE DA DAVATI CITA SEIS MILITARES NAS NEGOCIAÇÕES POR VACINAS

 

Agência Senado

Ao longo de seu depoimento à CPI da Covid, o representante da Davati Cristiano Carvalho citou a participação de seis militares nas tratativas do Ministério da Saúde com a empresa para a obtenção de vacinas contra Covid.

Entre a primeira semana de fevereiro e a segunda quinzena de março, Carvalho afirmou que manteve conversas com Roberto Ferreira Dias, sargento reformado da Aeronáutica e ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde; com o ex-diretor de Planejamento do Ministério da Saúde, coronel Cleverson Boechat; com o ex-diretor de programas do Ministério da Saúde, coronel Marcelo Pires; com o ex-secretário executivo da pasta coronel Elcio Franco; com o ex-assessor do departamento de logística coronel Marcelo Blanco, com o coronel reformado da Aeronáutica Glaucio Guerra e com o ex-secretário executivo coronel Elcio Franco.

Cristiano Carvalho alegou que havia dois grupos de militares tratando das negociações das vacinas. Um comandando pelo ex-secretário executivo da pasta coronel Elcio Franco e outro encabeçado pelo ex-diretor de logística do ministério Roberto Dias.

O representante da Davati disse que foi procurado por Roberto Dias na primeira semana de fevereiro. Depois, as conversas se intensificaram após a atuação do cabo Luiz Paulo Dominguetti, do reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah) e do coronel Marcelo Blanco, ligado ao ex-diretor de logística do Ministério da Saúde.

Segundo Cristiano Carvalho, um outro grupo, ligado à entidade bolsonarista Instituto Força Brasil, também se aproximou dele para mediar um encontro com o coronel Elcio Franco e mais dois representantes da pasta: coronel Cleverson Boechat e o coronel Marcelo Pires. O encontro ocorreu em 12 de março.

O sexto militar envolvido nas tratativas com a Davati foi o coronel Glaucio Guerra. Ele atuou, de acordo com Cristiano Carvalho, como porta-voz do Herman Cárdenas, presidente da Davati no Brasil. Guerra era a ponte entre Cristiano e o presidente da empresa, segundo ele.

*Com informações de O Antagonista.

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