João Câmara (RN) – A política local vive mais um capítulo digno de novela — com direito a espião infiltrado, identidade falsa e prints comprometedores. Em 2024, quando o grupo da hoje prefeita Aize ainda era oposição, um integrante da antiga situação se infiltrou nos bastidores da pré-campanha, passando-se por outra pessoa para repassar informações estratégicas ao seu grupo político.
O autor da farsa foi Jadson, que usava o perfil de WhatsApp com o nome “Deus seja louvado”, mas no grupo se apresentava como Eduardo, sendo inclusive chamado de “Eduardinho” nas conversas — como mostram os prints que agora circulam nos bastidores da cidade.
A estratégia era clara: acompanhar de dentro todas as movimentações, discussões e planejamentos do grupo de Aize com a intenção de alimentar o time adversário. Uma jogada arriscada, que só veio à tona agora em 2025, com a descoberta da verdadeira identidade do espião.
A revelação gerou revolta, mas também gargalhadas entre os aliados da prefeita. Afinal, o uso do nome “Deus seja louvado” para encobrir uma mentira política foi visto como uma ironia de extremo mau gosto — misturando fé com farsa de maneira nada ética.
Para muitos, o episódio revela o desespero de quem não aceita o resultado das urnas e prefere apelar para o jogo sujo em vez de fazer oposição séria. A gestão da prefeita, por sua vez, segue focada em cumprir os compromissos assumidos com a população, enquanto lida com os resquícios de uma campanha marcada por trapaças e disfarces.
JC em Foco, como sempre, segue atento ao que rola nos bastidores — porque a verdade, mais cedo ou mais tarde, sempre aparece.