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Policia Civil paralisa as atividades nesta quarta (23) contra a Reforma Administrativa

 

Os policiais civis e servidores da segurança do Rio Grande do Norte (RN) se reuniram em Assembleia Geral Virtual, na noite de ontem (21) e deliberaram pela participação da categoria em uma mobilização nacional que será realizada amanhã (23) contra a Reforma Administrativa.

No Rio Grande do Norte a categoria decidiu, por unanimidade, realizar uma paralisação durante toda a manhã da quarta-feira, como forma de protesto e para chamar atenção da sociedade para os riscos que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 32 trará não só para os servidores públicos como para toda a sociedade. Com isso, o atendimento nas delegacias será suspenso das 8h às 12h.

“Muita gente se engana ao pensar que uma possível reforma administrativa seria apenas para cortar privilégios de servidores públicos. Na verdade, se essa PEC 32 for aprovada trará grandes retrocessos para instituições, como as polícias, pois permitirá que políticos voltem a ter controle e poder de demissão, manipulação e até extinção de cargos sem justificativas legais e morais”, explica a Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol – RN), Edilza Faustino.

De acordo com  Edilza, os defensores da reforma administrativa usam como argumento os possíveis privilégios dos servidores. “No entanto, eles não informaram à sociedade que os verdadeiros privilegiados, com integrantes do poder legislativo e judiciário, por exemplo, não estão incluídos na reforma. Ou seja, não há nada de combate a privilégios nessa PEC 32” afirma a dirigente sindical.

Ela ainda destaca que é diante deste cenário que os policiais civis e servidores da segurança do RN decidiram paralisar as atividades na quarta-feira, dentro da mobilização nacional que reúne servidores de vários segmentos.

“Nossas categorias já sofrem com efetivo reduzido, sobrecarga de trabalho, falta de ferramentas adequadas, risco constante de morte seja em serviço ou de folga e, nos últimos anos, têm sofrido com vários ataques aos direitos. Não podemos permitir mais retrocessos e ameaças a quem tanto se sacrifica”, completa Edilza Faustino.

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