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SINTE/RN reafirma ao Governo que Rede Estadual só retoma atividades presenciais após 2ª dose


O SINTE/RN reafirmou ao Governo do RN que a Rede Estadual de ensino só vai retomar suas atividades presenciais após a 2ª dose da vacina contra a Covid-19. A posição, já conhecida por todos, foi reapresentada pelo Sindicato ao secretário estadual de educação, professor Getúlio Marques, em audiência virtual nessa terça-feira (06).

O posicionamento externado pela entidade foi o aprovado pela categoria em diversas assembleias realizadas de dezembro para cá. Leva em consideração os riscos de contaminação existentes no deslocamento para o trabalho e/ou dentro do ambiente escolar, entre outros fatores. Por isso, os trabalhadores em educação se mantêm firmes na posição de continuarem trabalhando remotamente até que estejam com o ciclo de imunização concluído. E isso só acontece 30 dias depois da 2ª dose de um imunizante.

Na ocasião, o gestor da Secretaria Estadual de Educação (SEEC) voltou a falar que o Executivo estadual continua sofrendo pressões do Ministério Público (MP/RN), que insiste na ideia de retomada imediata. Além disso, o Secretário disse que o Comitê Científico do Estado deu sinal verde para a reabertura das escolas. Por essas razões, o Governo agendou a volta, gradual e híbrida (virtual e presencial), com acolhimento de professores, estudantes e pais no dia 19 e início do ano letivo de 2021 em 26 de julho.

Diante da situação, o SINTE propôs ao Secretário que os não imunizados sigam lecionando virtualmente, colocando no processo inicial de retomada apenas os trabalhadores já totalmente protegidos. Porém, lembrou que a volta também depende das condições sanitárias das escolas e adoção de protocolos de biossegurança, ocupação dos leitos de Covid no RN, índice de transmissibilidade da doença e número de mortos. Assim, o chefe da SEEC prometeu avaliar a proposição, buscando dialogar com o MP, Comitê e demais setores envolvidos.

Enquanto isso, o Sindicato avisa que vai convocar a categoria para Assembleia com o objetivo de tratar da questão. Não está descartada a convocação de uma greve em defesa da vida.

E embora exista a possibilidade de paralisação por tempo indeterminado, o SINTE torce que as negociações atuais avancem, evitando repetir a situação da Rede Municipal de Natal. Os educadores da capital podem entrar em greve a partir do dia 14 de julho. Entre outras razões, os profissionais estão insatisfeitos com a falta de diálogo por parte da Prefeitura e Secretaria Municipal de Educação (SME), que já decretaram o retorno presencial. Saiba mais AQUI.

Observando a realidade de Natal, o Sindicato espera que o Governo compreenda a situação e atenda aos anseios dos trabalhadores em educação.

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