João Câmara: Gestão do prefeitos professores vai deixar uma herança maldita para o próximo prefeito/a, Retroativo em 2 anos

Na manhã desta segunda-feira (18), os trabalhadores e as trabalhadoras em educação da rede municipal de João Câmara/RN, se reuniram em assembleia na praça Baixa-verde cobrando da gestão municipal os 8 meses do retroativo do Piso do magistério de 2023.

Durante a assembleia, o prefeito Manoel Bernardo (UNIÃO Brasil) mandou chamar a direção do sindicato e uma comissão de base para negociar o pagamento do retroativo, uma vez que na última assembleia do dia 12/03, a categoria rejeitou por unanimidade a proposta dele em pagar em 36 parcelas, ou seja, 3 anos o passivo.

 

Após a comissão e a direção do SINTE terem se sentado com o prefeito e o contador da prefeitura, a secretária de educação e o secretário de finanças, foi conseguido arrancar uma proposta para pagar o retroativo em 24 parcelas, iniciando agora em março e sendo paga em folha suplementar todos os meses no dia 10. 

De início, o gestor apresentou uma contraproposta de 31 parcelas, a direção do SINTE tentou a todo momento diminuir para pelo menos 18 parcelas, mas o gestor alegou falta de recursos e que se assumisse este compromisso de reduzir o número de parcelamento poderia atrasar os salários, foi o que fez o sindicato e a comissão de base construírem e aceitarem a proposta das 24 vezes e levarem para a categoria que aguardava na tenda.

Colocada em votação, os trabalhadores/as em educação votaram por maioria dos presentes, sim a contraproposta vinda da gestão, uma vez que após aceita, a direção do sindicato vai manter uma mesa permanente de negociação para tentar diminuir o parcelamento.

Fizeram presentes os dirigentes do SINTE Assis (Ponguinha), Egivânia Santos e Denize Leonardo. Da comissão de base estavam os professores João Paulo e Deca Andrade, além do vereador Silvano Carlos (União Brasil).