O resultado preliminar sobre religiões, referente ao Censo Demográfico de 2022, aponta que os evangélicos representam 21,42% da população que reside no Rio Grande do Norte. Apesar de ser menor que o público católico, que lidera com 67,01%, os evangélicos vêm crescendo proporcionalmente entre os potiguares. Em 2000, o percentual era de 8,92%, enquanto em 2010 já subiu para 15,4%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (6).
Já os católicos representavam 83,58% da população em 2000, percentual que caiu para 75,96% em 2010 e atingiu 67,01% em 2022. A pesquisa divulgada pelo IBGE leva em conta informações sobre o perfil religioso da população com 10 anos ou mais de idade.
Mesmo com a redução, a religião Católica Apostólica Romana predominou em todas as localidades do Rio Grande do Norte. Entre os maiores municípios potiguares, Mossoró apresentou o maior percentual de católicos (59,66%) e Parnamirim o menor (53,98%). As religiões evangélicas mostraram variações, com destaque para São Gonçalo do Amarante (29,11%) e Parnamirim (28,81%). Além disso, 7,42% das pessoas disseram não ter religião.
As demais crenças religiosas (espíritas, umbanda/candomblé, tradições indígenas e outras religiosidades) apresentaram percentuais inferiores, com variações discretas entre os municípios. A categoria “Não sabe/não declarou” manteve-se abaixo de 0,2% em todas as regiões observadas.
Entre as cidades, Ipueira é a que mais tem católicos proporcionalmente, com 90,27%. Já em relação a evangélicos, Baía Formosa é a que tem o maior número, com 34,28%. Já Parnamirim, tem o maior percentual de espíritas do estado, com 2,27%. Pessoas que responderam Umbanda e Candomblé têm a maior concentração proporcional em Venha Ver, com 2,59%.
Baía Formosa também tem o maior número relativo à população da cidade em tradições indígenas (0,93%) e outras religiosidades (10,41%). A cidade com o maior percentual de pessoas sem religião é Felipe Guerra, com 23,08%.
