Na sessão ordinária desta segunda-feira (29), o vereador oposicionista Silvano fez elogios ao seu sistema político do amarelo.
Vale lembrar que, nos últimos oito anos, esse mesmo sistema mergulhou João Câmara em um verdadeiro caos administrativo, além de ter “maltratado e ajoelhado” muitos vereadores.
Como jornalista, prefiro não rebater diretamente o vereador, mas deixar no ar uma provocação: “E se a porta tivesse sido aberta?”
Trago então a reflexão pela poesia, com um dos trechos mais emblemáticos de “E agora, José?”, de Carlos Drummond de Andrade:
“E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu.
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta.”