O ministro do Turismo, Celso Sabino, confirmou nesta sexta-feira (26) sua saída do governo federal após orientação do partido União Brasil. A decisão foi comunicada em coletiva de imprensa, quando ele informou ter entregue a carta de demissão em cumprimento à determinação da legenda.
Na semana passada, Sabino já havia sinalizado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sua intenção de deixar o cargo. O União havia dado prazo de 24 horas para que seus filiados deixassem postos no governo, sob risco de infidelidade partidária. Sabino era o último integrante do partido a ocupar posição no alto escalão da gestão petista.
O ministro afirmou que continuará dialogando com a liderança partidária e lembrou que seguirá no cargo até a próxima quinta-feira, quando acompanhará o presidente em compromissos oficiais.
Natural de Belém, administrador e advogado, Sabino está em seu segundo mandato como deputado federal. Filiado atualmente ao União Brasil, já passou por outros partidos, como PP, PR (atual PL), PSDB e PSL.
A saída de Celso Sabino ocorre em meio às pressões políticas da federação formada por União Brasil e PP, que hoje reúne 108 deputados e 14 senadores, sendo uma das forças mais influentes do Congresso.