/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/l/w/Wbd6KSRw2lbiVgGgoBMg/siamesas-pais.png)
O Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP) divulgou na quarta-feira (31) a primeira imagem das irmãs gêmeas do Ceará, que nasceram unidas pela cabeça, após a cirurgia definitiva de separação, realizada no fim de semana depois de 20 horas.
As meninas Maria Ysabelle e Maria Ysadora, de 2 anos, seguem em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, mas já respiram sem ajuda de aparelhos.
Como a foto mostra, as meninas estão com as cabeças enfaixadas, mas já ficam nos braços dos pais.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/H/P/JpuhkAR7AD4lsSM04bMw/siamesasok.jpg)
O neurocirurgião pediátrico Ricardo Santos de Oliveira explicou que aquinta e última cirurgia realizada para separar as siamesas foi a mais complexa porque envolveu a separação da parte dos cérebros que estava unida, além da reconstrução da calota craniana e da pele, com tecidos retirados das próprias meninas.
Oliveira contou que a equipe se emocionou ao separar fisicamente as gêmeas – o que ocorreu exatamente às 21h09 de sábado (27). A logística exigiu que o médico segurasse uma delas nos braços, enquanto o neurocirurgião Marcelo Volpon Santos segurava a outra, para que as macas fossem divididas e a equipe iniciasse a reconstrução óssea.