O bilionário Elon Musk fez duras críticas na última terça-feira (3) ao projeto de lei da agenda doméstica do presidente Donald Trump, aprovado recentemente na Câmara com apoio majoritário dos republicanos. Em publicações na rede X, o empresário classificou o pacote de gastos como uma “abominação nojenta” e acusou o Congresso de “levar a América à falência”, afirmando que os parlamentares que aprovaram a proposta “sabem que fizeram errado”.
A resposta da Casa Branca veio rapidamente. A secretária de imprensa Karoline Leavitt minimizou o ataque e disse que Trump “já conhece a posição de Musk” e segue confiante na proposta, que classificou como “grande e bela”. Já o presidente da Câmara, Mike Johnson, reagiu com mais veemência, afirmando que Musk está “completamente errado” e que, em conversa recente, o empresário teria elogiado o projeto.
Apesar das tensões, a proposta segue em tramitação no Senado, onde líderes como John Thune garantem que a votação acontecerá antes do feriado de 4 de julho. O senador Rand Paul endossou as críticas de Musk, dizendo que “US$ 5 trilhões em dívida são um erro” e exigindo a retirada do item que amplia o teto da dívida. Musk, por sua vez, deixou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) na última sexta-feira (30), após meses de atrito com a gestão Trump sobre o aumento dos gastos públicos.
