A taxa de desocupação no Rio Grande do Norte caiu para 7,5% no 2º trimestre de 2025, o menor índice desde o início da série histórica, em 2012. O dado representa uma redução de 2,5 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre (9,9%) e coloca o estado na liderança nacional em variação negativa do desemprego.
Em comparação com o mesmo período de 2024, quando o indicador foi de 9,2%, a queda foi de 1,7 p.p.. Segundo a PNAD Contínua, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE, a população desocupada no estado é estimada em 115 mil pessoas, 36 mil a menos que no trimestre anterior.
O resultado potiguar ficou abaixo da média do Nordeste (8,2%), mas acima da nacional (5,8%). Entre os estados da região, Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Piauí (8,5%) registraram os maiores índices, enquanto Maranhão e Ceará tiveram os menores (6,6% cada).
Outro destaque é a queda do desemprego em Natal, onde a taxa ficou em 5,7%, contra 6,6% no trimestre anterior. Já na Região Metropolitana, o índice caiu de 8,3% para 5,9%.
Apesar da melhora, o estudo mostra desigualdade de gênero: o desemprego entre as mulheres no RN foi de 8,7%, enquanto entre os homens ficou em 6,6%.
O estado encerrou o período com 1,423 milhão de pessoas ocupadas, um aumento de 51 mil trabalhadores em relação ao trimestre anterior. A taxa de informalidade foi de 39,5%, ainda acima da média nacional (37,8%), mas a menor do Nordeste.
📊 O levantamento também apontou que pessoas com maior escolaridade enfrentam menos dificuldades para se inserir no mercado. Entre quem tem ensino superior completo, a taxa de desocupação foi de apenas 3,1%, quase quatro vezes menor que a dos trabalhadores com ensino fundamental completo (14,2%).
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