O morador de Campos dos Goytacazes (RJ), Igor de Oliveira Rodrigues, firmou um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça no processo aberto contra ele por chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão”.
Em audiência realizada na última quinta-feira (18), ficou definido que Rodrigues deverá cumprir 60 horas de serviço comunitário. Ele se recusou a pedir desculpas pelo ato.
O episódio ocorreu em 14 de abril, quando o comboio presidencial passava pela BR-101. Rodrigues emparelhou seu carro com os veículos da comitiva e proferiu as palavras contra o presidente. A ação foi registrada em vídeo e resultou em sua detenção pela Polícia Federal, que classificou a conduta como suspeita. O caso foi enquadrado como injúria.
O acordo firmado é uma transação penal, medida aplicada em casos de crimes de menor potencial ofensivo, que substitui a abertura de um processo criminal pelo cumprimento de pena alternativa.
Rodrigues, liderança da direita local e integrante do movimento Amor pelo Brasil, afirma que apenas exerceu sua liberdade de expressão e que sua fala foi uma crítica política, não uma ofensa pessoal.
