O aumento de casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas acendeu um alerta nacional. O Ministério da Saúde registrou 225 notificações, com 16 casos confirmados e 13 mortes investigadas — duas em São Paulo.
Entre as vítimas está Bruna Araújo de Souza, internada em estado grave após beber vodca contaminada. O metanol, usado indevidamente em bebidas, pode causar cegueira, coma e morte, com sintomas iniciais semelhantes a uma ressaca.
Autoridades investigam adulteração criminosa em fábricas clandestinas. Para o tratamento, o governo importou 2.500 doses do antídoto fomepizol do Japão, e também usa etanol farmacêutico na rede pública.
O Ministério da Saúde orienta a não consumir bebidas de procedência duvidosa e reforça a importância de notificação imediata de casos suspeitos pelos profissionais de saúde.