Israel voltou a atacar a Faixa de Gaza e suspendeu a entrada de ajuda humanitária para os palestinos neste domingo.
De acordo com autoridades locais, os bombardeios israelenses mataram pelo menos 18 pessoas, entre elas uma mulher.
As forças de Israel afirmam que os ataques tiveram como alvo depósitos de armas e militantes do grupo Hamas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que os militares reagiram a uma suposta violação do cessar-fogo por parte do Hamas, na cidade de Rafah, no sul de Gaza.
Militares israelenses afirmam ainda que o Hamas lançou um míssil antitanque e abriu fogo contra tropas de Israel.
Já o grupo Hamas nega a acusação e diz continuar comprometido com o cessar-fogo, acusando Israel de romper o acordo e de justificar crimes contra civis.
Com o novo ataque, a ajuda humanitária em Gaza foi novamente interrompida, aumentando o sofrimento da população.
Durante os dois anos de guerra, mais de 67 mil palestinos morreram e cerca de 170 mil ficaram feridos.
Do lado israelense, o conflito já deixou 1.665 mortos e 1.200 feridos.
Israel responde a um processo na Corte Internacional de Justiça, em Haia, acusado de cometer genocídio em Gaza — uma acusação que o governo israelense rejeita.
Com informações de agências internacionais.
