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Natal prepara nova forma de combate ao Aedes agypti


O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal está preparando novas iniciativas para otimizar o controle e combate do Aedes agypti para combater as arboviroses (doenças como dengue, zika e chikungunya).
Ainda para este ano, estão previstas a adoção da chamada borrifação intradomiciliar e a educação ecobiosocial. Que serão implementadas, respectivamente, nos bairros Potengi, na zona Norte da capital potiguar, e Nossa Senhora do Nazaré, na zona Oeste. Ambos foram escolhidos por apresentarem adoecimento da população e grande quantidade de vetores.
A borrifação intradomiciliar consiste em fazer uma intervenção química em imóveis, sempre borrifando áreas estratégicas das residências, locais nos quais os mosquitos costumem circular. Já a educação ecobiosocial, como o próprio nome sugere, é um trabalho de educação que será feito em espaços de grande circulação, como escolas e unidades de saúde.

“Esses dois projetos já acontecem em outros municípios e são acompanhados pelo Ministério da Saúde, que analisa que os resultados são bastante positivos”, destacou Carlos André Nascimento, chefe de divisão do CCZ Natal.
Atualmente, Natal conta com duas metodologias que embasam as ações desencadeadas pela Secretaria Municipal de Saúde contra as arboviroses: O Vigiadengue, que já foi apresentado em feiras internacionais; e as Estações Disseminadoras de Larvicidas, técnica desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Amazonas.
Levantamento dos casos
Para fazer o levantamento dos casos suspeitos de arboviroses, o CCZ faz o levantamento no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que é administrado pelo Ministério da Saúde e alimentado com informações vindas das unidades de saúde nas quais o paciente é atendido. Caso os sintomas sejam condizentes com dengue, zika ou chikungunya, o profissional precisa fazer o registro nesse sistema.
Sobre a quantidade de notificações de arboviroses registrados este ano – foram 19.126 até a 36ª semana – Carlos André destaca que uma das maiores dificuldades de combate tem sido a falta de inseticida de responsabilidade do Governo do Estado. “Sem esse inseticida, não temos condições de utilizar o carro fumacê, que é usado como forma de combater a proliferação do mosquito em áreas mais afetadas”, explicou. Sem o carro fumacê, a alternativa encontrada pelo CCZ Natal tem sido usar o UBV costal, que é quando os agentes borrifam substâncias em locais de difícil acesso.

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