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China aumenta capacidade nuclear diante de rivalidade crescente com os EUA, diz relatório

Foto: reprodução

A China aumentou em cerca de um terço o número de brigadas de mísseis balísticos nos últimos três anos para aprimorar sua capacidade de ataque nuclear em meio à escalada das tensões com os Estados Unidos, segundo relatório da organização Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim dos Cientistas Atômicos, em tradução livre).

A chamada Força de Foguetes do Exército de Libertação do Povo agora tem 40 brigadas, 35% a mais em comparação a 2017, conforme o estudo publicado na última quinta (10). A estimativa é de que metade tinha lançadores de mísseis balísticos, que seguem uma trajetória pré-determinada, ou de cruzeiro, projétil guiado que transporta carga explosiva e é propulsionado.

De acordo com o relatório, essa quantidade ainda deve crescer quando a construção de novas bases for concluída. O levantamento apontou que 12 das brigadas estão sob comandos cujo foco é o Estreito de Taiwan e o cobiçado Mar do Sul da China. Imagens de satélites também mostram a expansão de outras bases, sobretudo em regiões costeiras, conforme o jornal South China Morning Post.

Pequim considera Taiwan uma província separatista e pretende retomá-la, mesmo que seja necessário o uso de força. Especialistas interpretam que os resultados apontados pelo documento podem desempenhar papel essencial em esforços para tomar o controle da pequena nação insular e trazem vantagens para uma possível retaliação aos EUA em caso de ataque.

O estudo ainda estimou que a China possui um estoque de aproximadamente 350 ogivas nucleares, das quais cerca de 272 seriam lançadas por mísseis terrestres, 48 de submarinos e 20, de aviões. As 78 restantes são projetadas para contingência. O país não revela abertamente o tamanho de seu arsenal nuclear.

O boletim diz que a China está empenhada em desenvolver um poderio bélico moderno, como submarinos de mísseis balísticos de última geração. O intuito é ao menos se equiparar a modelos americanos e russos. No caso dos submarinos estrangeiros, eles têm a vantagem competitiva de fazer menos barulho.

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