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Rogério sugere Plano de Demissão Voluntária para servidores do RN


O senador Rogério Marinho (PL) sugeriu a aplicação de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para melhorar as contas públicas do Governo do Rio Grande do Norte.

A declaração foi dada na última sexta-feira (28) no programa 12 em Ponto, da 98 FM. Na entrevista, Rogério foi questionado sobre o que faria se estivesse no lugar do vice-governador Walter Alves (MDB), que deve assumir o Governo em abril no lugar de Fátima Bezerra (PT). Caso a mudança se concretize, Walter teria nove meses à frente da máquina estadual.

“Ele precisaria — não sei se ele vai ter a disposição de fazer — fazer alguns ajustes muito sérios na máquina pública. Agora, para ele fazer isso, com nove meses, ele vai pagar um preço, que certamente a duração do seu mandato não vai permitir que ele possa amadurecer as medidas necessárias”, afirmou Rogério.

O jornalista Tulio Lemos insistiu na pergunta e citou uma ação já defendida pelo senador em outros momentos: a privatização da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).

“Mesmo que ele venda a Caern, ele não tem tempo hábil de recepcionar essa receita e fazer o investimento necessário para, por exemplo, diminuir o déficit que o Estado tem, que é crônico na questão da manutenção. Você precisa primeiro se debruçar sobre a folha de pagamento para verificar se há incongruências, fazer talvez um PDV [Plano de Demissão Voluntária], buscar uma relação com os poderes e uma interlocução com os poderes para que haja de fato o cumprimento da constituição estadual que determina que no final do ano fiscal as sobras precisam ser devolvidas e não reaproveitadas de todas as formas possíveis que a gente imagina que acontece dentro dos poderes. É necessário se buscar compulsar todos os contratos que nós temos na área de serviços, todos eles, e fazer uma redução drástica de 20 a 25%. Você precisa buscar quais são os imóveis que são passíveis de serem negociados em curto espaço de tempo. Você tem soluções de curto prazo em nove meses. Ele [Walter Alves] praticamente vai administrar uma massa falida”, afirmou Rogério Marinho.

O Plano de Demissão Voluntária (PDV) é um programa que oferece benefícios financeiros e sociais a servidores públicos que optem por se desligar voluntariamente do quadro. Na mesma entrevista, Rogério — que é pré-candidato a governador — defendeu a necessidade de quem estiver à frente do Executivo estadual tomar “medidas duras”.

“Eu acho que o Rio Grande do Norte está em uma situação tão ruim, que é muito necessário que quem quer que seja o governador, pelo menos para essa discussão ocorrer, nós precisamos tirar debaixo do tapete problemas que precisam ser enfrentados, inclusive compartilhados com o eleitor. O eleitor precisa saber qual é a realidade do Estado e que quem for governar o Estado precisa tomar medidas duras, medidas assertivas e medidas que de alguma forma vão tirar muita gente da zona de conforto”, disse.

Não é a primeira vez que Rogério fala sobre a ação de medidas consideradas impopulares. Além de ser a favor da venda da Caern, ele já havia defendido o fim do aumento real de salário mínimo dos servidores públicos.

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