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Guedes e Campos Neto mantêm empresas em paraíso fiscal; ambos negam irregularidades


O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantêm empresas offshores em paraísos fiscais mesmo depois de terem entrado para o governo Jair Bolsonaro.

Não é ilegal ter uma offshore, desde que declarada à Receita Federal; é o caso tanto de Guedes quanto de Campos Neto.

O dinheiro lá fora foi revelado neste domingo por veículos do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

De acordo com a reportagem, as empresas de Guedes e de Campos Neto estão sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, conhecido paraíso fiscal onde não são cobrados impostos de offshores.

Em setembro de 2014, a offshore do ministro da Economia tinha investimento de US$ 9,5 milhões (aproximadamente R$ 37 milhões na época do aporte). Com a desvalorização do real frente ao dólar, porém, esse valor equivale hoje a aproximadamente R$ 51 milhões. Ou seja, ele pode ter lucrado R$ 14 milhões com a valorização do dólar apenas durante o seu mandato.

A investigação mostra ainda que Guedes manteve seus negócios nos paraísos fiscais mesmo depois de fazer parte do governo Bolsonaro, o que pode configurar conflito de interesses.

O Código de Conduta da Alta Administração Federal proíbe, em seu artigo 5º, “investimento em bens cujo valor ou cotação possa ser afetado por decisão ou política governamental a respeito da qual a autoridade pública tenha informações privilegiadas”.

Quem não tem offshore que se vire com dólar alto, aumento de juros, inflação em quase dois dígitos, imposto sobre dividendos e aumento de taxas sobre operações financeiras. Mas há uma vantagem, não sejamos injustos: com a reforma do IR, a repatriação de dinheiro passou a ter tributação menor. Não é bom?

 Via O Antagonista


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