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Alemã cria anticoncepcional masculino e é premiada; saiba como funciona


Uma inventora alemã criou um artefato baseado em ultrassom que promete revolucionar os métodos contraceptivos, colocando os homens como os sujeitos a serem atendidos – e, assim, resolvendo uma velha crítica das mulheres, que sofrem com os efeitos colaterais de anticoncepcionais.

Rebecca Weiss ganhou o prêmio principal do James Dyson Awards por um aparelho que “banha” os testículos e neutraliza os espermatozoides.

Graduada na Universidade de Munique, Wess criou o COSO, aparelho que usa ultrassom para paralisar temporariamente o movimento dos espermatozoides, segundo o site UPI.

Com poucos minutos de ação e a sensação apenas de um “banho” morno, o método ainda tem a vantagem de ser indolor. Ainda não há informações sobre possíveis efeitos colaterais adversos.

O artefato é usado de tempos em tempos – com o intervalo de alguns meses, não especificado na reportagem da UPI – para manter a interrupção na movimentação dos espermatozoides e, por consequência, evitar que eles possam fertilizar óvulos após o sexo.

O James Dyson Awards é conhecido por “celebrar, encorajar e inspirar designers a terem ideias que solucionem problemas” e é tradicional na Alemanha.

Com o reconhecimento da premiação, Weiss ganhou US$ 45 mil (o equivalente a cerca de R$ 250 mil) e, mais importante, tem o reconhecimento da entidade para buscar verbas para passar para fase de testes e tentar viabilizar o artefato comercialmente.

weiss - Divulgação - Divulgação

Imagem: Divulgação

Câncer causado por pílula

Weiss disse que sua inspiração veio de um problema em sua vida pessoal. Ela teve um câncer cervical que os médicos suspeitam que tenha sido causado por ela ter feito uso frequente de pílulas anticoncepcionais.

“Quando meu companheiro e eu procuramos métodos alternativos, percebemos a falta de métodos para os homens”, disse Weiss, em seu projeto apresentado ao Dyson Awards.

Esse problema não é só meu. Ele afeta muitas outras mulheres e torna evidente que se discuta publicamente alternativas.

Fonte: Olhar Digital


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